terça-feira, 6 de setembro de 2011

Venezuela poderá começar a produzir fuzis russos sob licença já em 2012

Fuzil de assalto AK-103
O embaixador russo em Caracas, Vladimir Zaemskiy, disse que a exibição 5 de julho novas armas russas por parte das Forças Armadas Venezuelanas, em marco a declaração da independência do país”, “marca o começou de  uma nova etapa de cooperação técnico-militar” entre Rússia e Venezuela”. A nova fase das relações entre os dois países fora discreta como “a locomotiva das relações bilatareis”, disse Zaemskiy.
Zaemskiy esclareceu que ambos os países sempre promoveram “uma visão integral” da relação bilateral entre os dos países e que jamais a Rússia tratou vender armas por vender. O embaixador disse que os contratos de fornecimento de armas anteriormente estão acompanhados do fornecimento de peças de reposição, centros de formação, manutenção e transferência de tecnologia, dentre outros.
O embaixador conformou que nesse contexto, espera que já no próximo ano a produção de fuzis Kalashnikovs seja iniciada dentro dos acordos de cooperação entre ambos os países.
Para a surpresa de muitos, inclusive de muitos brasileiros que dizem “acompanhar” as notícias do setor da defesa da Venezuela, o embaixador russo disse que está sendo criado um centro de capacitação simulada de pilotos e técnicos e um centro de manutenção que inclui a reparação de motores, uma vez que a Venezuela se converterá em um centro regional para a manutenção e capacitação para os helicópteros de fabricação russa. Isso põe fim as argumentos de alguns desinformados, quem nada sabem sobre a cooperação técnico-militar entre Rússia e Venezuela, de que o último país só realiza compra de prateleiras, ou seja, comprar por comprar, não pensando na logística, na capacitação profissional, tampouco na transferência de tecnologia.
Em 17 de agosto, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou que seu país negocia com Moscou um crédito de US$ 4 bilhões para continuar equipando o país e elevando sua “capacidade de combate” e de defesa.
Em abril passado, a corporação estatal russo para exportação de armamento, a Rosoboronexport, revelou que a Venezuela comprou US$ 11 bilhões em armas da Rússia no último quinquênio.

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