segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Veiculos Blindados do Exercito Brasileiro e Sua Historia




M-41C







Os primeiros M-41 chegam ao Brasil em 1960, depois de um acordo de cooperação militar assinado com os Estados Unidos no final da década de 50 e representaram um enorme avanço na operacionalidade do exército, tendo sido distribuidos a unidades no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Substituiram parcialmente parte dos velhos M-3/M-3A1 Stuart com canhões de 37mm, que no entanto, ainda continuariam ao serviço, modernizados e para funções secundárias.

Durante os anos 60 o Brasil deverá ter recebido cerca de 300 unidades deste veículo blindado, que passou assim a ser a espinha dorsal da arma blindada brasileira.

Ainda há várias unidades do exército, utilizando o M-41C, embora grande parte deles tenham sido substituidos, primeiro pelos Leopard1-A1 e depois pelos M-60A3. Estão relegados a missões secundárias, de reconhecimento. As unidades que estão no Mato Grosso do Sul, no entanto, não têm a companhia de seus sucessores mais poderosos.
Mas Praticamente Preste a ser aposentado as ultimas Unidades Restantes no Brasil

Leopard-1 A1











A chegada Foi algo surpreendente o anuncio por parte das autoridades brasileiras da compra de várias unidades do carro de combate Leopard, ao exército belga. A medida foi tomada pouco depois da aquisião por parte do exército de varias unidades do carro de combate M60-A3, na sua versão TTS aos Estados Unidos. a decisão, provavelmente esteve relacionada com o receio brasileiro de ser de ver de alguma forma a sua independência em termos de política externa


M-60A3TTS














Este carro de combate está no exército brasileiro, juntamente com o Leopard-I alemão (embora se trate de unidades que pertenceram ao exército belga) e são os primeiros verdadeiros "tanques pesados" do exército brasileiro.

A opção por estes modelos, aparece depois do fracasso do projecto EE-T1 OSORIO, que podería eventualmente ter permitido a reorganização da arma blindada brasileira, com recurso a meios próprios. O fim daquele negócio, que implicaría a construção de uma unidade do EE-T1 para o exército brasileiro por cada dez vendidas á Arábia Saudita, acabou com a propria Engesa, o fabricante do veículo, e em tempos a maior industria militar da américa latina.

Neste momento, estes veículos aproximam-se dos 12 anos de vida no exército, mas a não existência de ameaças convencionais credíveis nas fronteiras, a estes carros, torna a sua substituição ou modernização, menos urgente. Os recentes desenvolvimentos na América do Sul, parecem ter levado o governo do Brasil a apressar a aquisição de carros de combate mais poderonos, no caso os alemães Leopard-1A5, que têm uma blindagem marginalmente superior aos M-60A3. Entretanto, os carros de combate Leopard-2A4 recentemente comprados pelo Chile, transformaram-se nos mais poderosos carros de combate da região.,

Os M60-A3 são os carros de combate pertencentes ao 4º Regimento de Carros de Combate, de Rosario do Sul (RS), a mais premiada unidade militar do exército brasileiro.

Embora não haja informações concretas sobre o futuro dos M-60, acredita-se que eles deixarão de ser utilizados pelo exércitio brasileiro.

Leopard 1 A5















Trata-se de uma frota relativamente recente e mais moderna que os Leopard-1A1 que o Brasil adquiriu à Bélgica durante os anos 90.
Estes carros de combate, deverão não só substituir os ainda remanescentes M-41, como deverão permitir enviar para a reserva os carros M-60A3-TTS, embora não haja dados concretos sobre a questão.

O M-60 é mais pesado que o Leopard-1 e melhor blindado, ainda que a diferença não seja tanta quando se compara com a versão Leopard-1-A5.

As informações mais recentes, apontam no sentido de que os Leopard-1A5 deverão ser colocados nos regimentos de carros de combate, repassando os Leopard-1A1 mais antigos para os regimentos de cavalaria blindada.

EE-9 Cascavel









O EE-9 foi desenvolvido quase simultâneamente com o blindado de transporte anfíbio EE-11 Urutú, com o qual partilha grande parte dos sistemas.

Os primeiros EE-9 foram equipados com uma torre com peça de 37mm, como a dos M-8 americanos ao serviço do exército brasileiro, sendo que posteriormente lhe foi adicionada a torre de 90m que equipou os AML Panhard franceses. Mais tarde a peça de 90mm seria completamente nacionalizada e produzida no Brasil pela Engesa.

URUTU















Construído nos anos 80 o EE-11 URUTU, foi um equipamento pensado dentro da realidade do parque automóvel do Brasil.

Neste momento decorre um programa de modernização destes veículos, que pretende, coloca-los em condições de prestarem serviço nas forças armadas brasileiras pelo menos até meados da segunda década do século XXI.

Ao mesmo tempo, existem planos por parte do exército para uma versão II do URUTU, que deverá ser melhor protegida e mais capaz de responder a novas exigências.

M-109










O exército brasileiro utiliza este meio em três unidades, localizadas nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.

Entrou ao serviço, na sua totalidade no ano de 2001 e as organizações contempladas foram o 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (12 obuseiros), o 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (12 obuseiros), o 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (12 obuseiros) e a Escola de Material Bélico (um obuseiro) – essas unidades encontram-se sediadas, respectivamente, em Lapa (PR), São Leopoldo (RS), Cruz Alta (RS) e Rio de Janeiro. (fonte: exército brasileiro)

M-108














Os M-108 brasileiros foram fornecidos em 1972. Tratou-se de unidades M-108 das que tinham sido fabricadas para entrega no inicio dos anos 60 ao exército norte-americano e que entretanto tinham sido retirados de serviço. Eram portanto unidades com muito pouco uso e bom estado geral.

Por causa dos problemas com o fornecimento de materiais e peças de reposição por parte dos Estados Unidos, os M-108 brasileiros foram submetidos no inicio dos anos 80 a um programa de modernização, cuja principal alteração consistiu na remoção do motor de origem norte-americana, por um motor fabricado pela Scania do Brasil, modelo DS-14 de 385 cavalos de potência. A alteração foi efectuada pela empresa Motopeças, que também efectuou a modernização do M-113 brasileiro.

Embora em teoria este veículo esteja distribuido a quatro distintos grupos de artilharia, com 12 unidades em cada um, não é certo o numero de unidades efectivamente operacionais.

M-113BR














O M-113 brasileiro, foi modificado pela empresa MOTOPEÇAS de São Paulo no inicio dos anos 80. Entre as principais modificações esteve o novo motor Mercedes Benz fabricado no Brasil, a modernização ao nível da transmissão e sistemas de arrefecimento, além da modernização de outros sistemas e componentes.

De notar que nem todos os M-113A1 foram convertidos para o padrão M-113BR. Não há informações sobre a operacionalidade desses M-113 originais. O numero indicado como quantidade máxima/inicial, refere-se a todos os M-113 ao serviço do exército brasileiro.

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