quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Argentina adquire mais helicópteros Mi-171 e estuda compra de Bell 412s

Um helicóptero de transporte Mil Mi-171.
Com a segunda unidade de um pedido inicial de dois helicópteros de transporte Mil Mi-171E recentemente sendo aceita pela Força Aérea Argentina, o Ministério de Defesa do país está transformando em pedido firme a opção de compra de mais três exemplares.

O Comandante da Força Aérea, Brig. Gen. Normando Constantino, revelou que as negociações para comprar dois helicópteros Bell 412EPs entraram agora na fase final. A recente aquisição reforçaria a frota atualmente em serviço de sete helicópteros Bell 212S, disse ele.
Enquanto isso, o Ministério de Defesa da Argentina continua analisando uma compra de um número não revelado de helicópteros Mi-171S adicionais para atender as exigências do exército de um helicóptero de carga pesada.

Fonte: Flight Global – Tradução: Cavok

Antonov An-12: Venezuela se prepara para receber aviões de transporte Shaanxi Y-8


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Aviação Militar Bolivariana (Força Aérea da Venezuela - FAV) começará a receber no próximo ano oito aviões de transporte tático de fabricação chinesa Shaanxi Y-8 recentemente encomendados.
Para se adaptar ao novo equipamento, mais de 50 técnicos de manutenção e cerca de 20 pilotos da FAV estão na China para os treinamentos de capacitação operacional, informou o coronel Hernán David Garcia Perozo, comandante do Grupo Aéreo de Transporte nº 6, unidade estabelecida na Base Aérea El Libertador, em Palo Negro, Estado de Aragua.

Perozo informou que os Y-8 virão para apoiar a frota de seis Lockheed C-130H Hercules que entraram em serviço na FAV a partir de 1971 e estão passando por dificuldades operacionais por força da insuficiência logística decorrente da proibição do governo de Whashington em transferir para a Venezuela qualquer material para uso militar de origem estadunidense. Mesmo nessas condições, os C-130H da FAV seguirão operando até 2020.

O quadrimotor turboélice Shaanxi Y-8 é uma variante chinesa do Antonov An-12 fabricado aos milhares na extinta União Soviética. Possui capacidade de transportar 20 toneladas de carga, 96 soldados ou 82 paraquedistas.

A FAV solicitou à fabricante Shaanxi Aircraft Co. modificações nos exemplares encomendados, entre elas, alterações nos painéis de comando da cabine de pilotagem, na aviônica, iluminação e distribuição de energia elétrica.

Concluídos os testes de desenvolvimento da nova versão do Maverick


A USAF completou os testes de desenvolvimento (developmental testing – DT) da mais nova variante do míssil guiado a laser Maverick da Raytheon. Agora, o AGM-65 E2/L possui o “caminho livre” para iniciar os testes operacionais (operational testing-OT).
Durante o esforço conjunto USAF-US Navy, participaram dos testes de integração, laboratório e testes em voo aeronaves A-10, F-16, AV-8B e F/A-18. O DT da USAF culminou com uma série de três disparos contra alvos estáticos e em movimento a partir de aeronaves A-10 e F-16. Espera-se que a Marinha termine os seus testes ainda neste verão (do Hemisfério Norte).
“A equipe de testes conduziu um programa bastante exigente de ensaios, incluindo dois disparos contra alvos movimentando-se a 65 e 72 milhas por hora,” informou Harry Schulte, vice presidente de sistemas de armas aerotransportadas da Raytheon Missile Systems. “Assim que nós iniciamos o OT, os militares terão a oportunidade de colocar a nova versão do Maverick no roteiro, permitindo a entrada do míssil no inventário das forças militares norte-americanas e de outros países parceiros.”
O AGM-65 E2/L pode engajar precisamente alvos em altas velocidades em ambientes urbanos, e oferece uma série de novas capacidades, incluindo a possibilidade da aeronave lançadora usar o seus próprio designador a laser para guiar o míssil até o alvo.
O AGM-65 E2/L possui uma cabeça buscadora avançada e um novo software que reduz a capacidade de infringir danos colaterais. Versões anteriores somente permitiam designadores a partir de outras plataformas ou no solo.
A famíli

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mais helicópteros UH-60M para o Exército dos EUA


Dois helicópteros UH-60 Black Hawk do U.S. Army se preparam para pouso em Tikrit, Iraque. (Foto: Staff Sgt. Russell Lee Klika / U.S. Army)
A Sikorsky Aircraft Corporation, baseada em Stratford, Connecticut, recebeu um novo contrato avaliado em aproximadamente US$ 265,7 milhões para o fornecimento de adicionais 22 aeronaves UH-60M Black Hawk e 1 aeronave HH-60M Pave Hawk.

O trabalho será realizado em Stratford, Connecticut, com uma data de conclusão prevista de 31 de março de 2013. Uma licitação foi solicitado, com uma proposta recebida.
O contratante principal da fabricação é o Comando do Exército dos EUA, Arsenal Redstone, de Alabama.

Jatos da OTAN colidem em voo na Lituânia


O jato de treinamento L-39ZA da Força Aérea da Lituânia que colidiu no ar com um Mirage 2000 francês durante voo de treinamento.
Dois aviões da OTAN, um jato de treinamento e ataque leve Aero L-39ZA Albatross da Força Aérea da Lituânia e um caça Dassault Mirage 2000 da Força Aérea Francesa, durante a realização de um voo de treinamento, colidiram em pleno voo no dia 30 de agosto, na Lituânia, mas os pilotos nada sofreram, anunciou uma porta voz militar lituana.


Local da queda da aeronave L-39ZA da Lituânia. (Foto: Ministério de Defesa da Lituânia)
“Um avião militar lituano L-39 colidiu em pleno voo com um Mirage francês. Os dois pilotos lituanos conseguiram acionar o sistema de ejeção e estão em segurança. O caça francês conseguiu pousar com avarias”, disse Leva Gulbiniene, responsável na base da OTAN em Siauliai (norte da Lituânia), local onde as aeronaves estão baseadas.
O Ministério da Defesa Lituano já confirmou o incidente, que ocorreu às 10:30 locais (06:30 em Brasília), junto ao lago Rekyva, na região norte da Lituânia. Ambos os tripulantes do jato L-39ZA foram resgatados por um helicóptero Mil Mi-8 de busca e salvamento e levados de volta à base aérea de Siauliai, onde passaram por exames médicos de rotina.
“No momento só podemos lamentar o incidente. Não conhecemos as circunstâncias do acidente, mas podemos afirmar com alívio que foi possível evitar que ocorressem vítimas humanas”, declarou entretanto o primeiro-ministro da Lituânia, Andrius Kubilius.
As patrulhas aéreas aliadas no espaço aéreo do báltico começaram em março de 2004, coincidindo com a entrada da Lituânia, Letônia e da Estônia na aliança militar do Atlântico Norte (OTAN).
Desde 2009, a missão de patrulha aérea, avaliada em 20 milhões de euros mensais, é paga pelas ex-repúblicas soviéticas.
Os três países pediram recentemente à OTAN que as patrulhas aéreas fossem prorrogadas até 2014, e que tivessem um caráter permanente, pedido que despertou alguma preocupação nas autoridades russas.
O Ministério da Defesa da Lituânia também informou que a sua frota de jatos L-39ZA, a qual está atualmente reduzida a uma aeronave operacional, está passando por uma modernização iniciada em 2007 com a companhia aérea romena Aerostar.

F-16: cresce o inventário do Chile, diminui o da Holanda Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil


Na segunda-feira, 29 de agosto, o Ministério da Defesa da Holanda divulgou nota sobre a partida, no mesmo dia, de cinco caças F-16 para entrega ao Chile. Os planos eram de que seis caças deveriam deixar a Base Aérea de Volkel para o traslado, mas um não pôde decolar a tempo, devendo deixar a base nesta terça-feira.
Os seis caças são os últimos de um total de 18 aeronaves adquiridas pelo Chile num acordo assindao pelos dois governos em 8 de junho de 2009. Os dois lotes anteriores foram entregues em novembro de 2010 e abril deste ano.
A venda desses 18 caças ao Chile é resultado de medidas de defesa decididas em 2007, que visam liberar verbas adicionais à defesa, procedentes da venda de equipamentos – especialmente peças de artilharia, carros de combate e aviões de caça. Medidas anteriores de cortes, tomadas em 2003, já haviam resultado na venda de outros 18 caças F-16 ao Chile, concretizada em 2006.
O inventário de aviões de combate na Holanda deverá ser diminuído, com essa última venda, de um total de 105 para 87 aeronaves, 14 das quais dedicadas a treinamento.

A vida útil restante dos F-16 na Holanda

O F-16 entrou em serviço na RNLAF (Força Aérea Real Holandesa) no final da década de 1970. No total, 213 caças F-16s foram adquiridos, com o primeiro entregue na Base Aérea de Leeuwarden em6 de junho de 1979 e o último em 27 de fevereiro de 1992.
Segundo o Ministério da Defesa do país, os caças estão se aproximando do fim de sua vida operacional, técnica e econômica. O envelhecimento operacional significa não estar mais apto a enfrentar as novas e futuras circunstâncias operacionais (ameaças diferentes).

O envelhecimento técnico refere-se à dificuldade crescente de se obter peças de reposição, assim como de reparar o desgaste, acarretando mais horas de trablho intensivo, o que coloca pressão na disponibilidade. E, por fim, o envelhecimento econômico significa que os custos para prevenir as duas formas anteriores de envelhecimento estão em ascenção.
A vida útil dos F-16 original era de 20 anos, mas em 1998 o Ministério da Defesa da Holanda decidiu fazer um MLU (Mid-Life Update – modernização de meia vida) para a extensão da vida útil. Em 2008, após diversas reorganizações, mantiveram-se os seguintes esquadrões da aeronave na RNAF: esquadrões 322 e 323 em Leeuwarden e esquadrões 306, 311, 312 e 313 em Volkel.
Espera-se que, por volta de 2015, a mais antiga das aeronaves modernizadas atinja o final de sua vida útil, levando a uma desativação gradual até pelo menos 2023, quando o mais velho F-16 terá aproximadamente 40 anos.
F-35 e a sua escolha como substituto
Como substituto, foi escolhido o F-35 norte-americano, após dois processos de comparação, em 2001 e 2008. No primeiro, competiram seis candidatos, o Rafale F4, oEurofighter Typhoon Tranche 3, o F-35 (JSF), o F-16 avançado, o Saab Gripen C/D e oF/A-18 E/F Super Hornet. Os dois últimos foram rejeitados logo no início e, entre os restantes, o F-35 foi escolhido como a melhor opção pelo melhor preço e a Holanda entrou, em 2002, na fase de desenvolvimento e demonstração de sistema (SDD) da aeronave, embora sem nenhuma decisão de quando adquirir o caça.
Mas continuou-se a analisar os demais candidatos e outra comparação foi realizada em 2008. Estudou-se a volta do F-18 Super Hornet à competição mas, após várias discussões, ele não voltou a figurar oficialmente como um competidor. Já a Saab ofereceu uma nova versão, a NG, e juntou-se aos demais competidores da edição de 2001, respondendo a um questionário focado em preço, qualidade e prazo de entrega. A Dassault e o Consórcio Eurofighter decidiram retirar suas propostas, deixando candidatos apenas o F-35, o Saab Gripen NG e o F-16 avançado. Destes, o F-35 saiu o vencedor, levando-se em conta que, por volta de 2015, seria capaz de realizar todas as missões que os demais candidatos, com sucesso.

FONTE / FOTOS DE BAIXO: Ministério da Defesa da Holanda
FOTO DO ALTO: Força Aérea Chilena (FACh)

Ministro da Defesa visita obras do Estaleiro e Base Naval de Submarinos da Marinha


No dia 22 de agosto, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, realizou sua primeira visita as obras da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) e do Estaleiro e Base Naval de Submarinos (EBN) da Marinha, em Itaguaí (RJ).
Acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto, do Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Arthur Pires Ramos, e de membros do Almirantado, dentre outras autoridades, o Ministro da Defesa conheceu as futuras instalações do empreendimento, que possibilitarão a construção de submarinos convencionais e do submarino com propulsão nuclear.
Durante a visita, a comitiva assistiu as apresentações da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN) e da Construtora Norberto Odebrecht, sobre o andamento das obras e os prazos previstos para prontificação. Em seguida, as autoridades visitaram os canteiros da UFEM e as áreas norte e sul do EBN. Ainda na parte sul, embarcaram em lanchas, para conhecer a área marítima e os serviços de dragagem que estão sendo realizados.
A visita dá início ao Programa de Visitas do Ministro da Defesa à Marinha do Brasil, este ano, destacando importante aspecto da Estratégia Nacional de Defesa.

Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil moderniza seus blindados anfíbios

http://eliasjornalista.files.wordpress.com/2010/12/foto2clanf1.jpg
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil deu início a um programa de atualização de seus blindados anfíbios CLANF/AAV7A1 a um custo aproximado de US$ 125 milhões.
As 26 unidades que o CFN possui, compradas no início dos anos 90 nos Estados Unidos, serão modernizadas de acordo com o mesmo padrão utilizado pelo Corpo de Fuzileiros norte-americano.
De concreto, estão previstos o reforço da suspensão do veículo e a substituição do motor atual de 400 hp por um mais moderno e potente, de 525 hp, entre outras modificações necessárias para suportar o peso que será acrescentado devido à nova blindagem, projetada para aumentar a proteção do anfíbio contra mísseis e foguetes contracarro.
O processo de atualização terá a duração de cinco anos, e os primeiros CLANF enviados aos Estados Unidos serão aqueles que estão atualmente inutilizados.
Os veículos anfíbios CLANF têm como missão principal transportar os Fuzileiros Navais do mar até o desembarque na praia, bem como dar mobilidade e alto poder de choque aos militares quando estão em terra.
Eles podem transportar um pelotão de fuzileiros armados com uma metralhadora 50 e um lança-granadas de 40 mm, e funcionam como barcos blindados capazes de navegar em mar aberto e, com grande velocidade e mobilidade, chegar à praia e avançar terra adentro, tanto durante o dia quanto à noite.